
Aguas vivas raras e belas filmadas pela primeira vez.
Águas-vivas raras e belas em filme pela primeira vez
Elas estão entre alguns dos animais mais antigos do planeta.
Para começar, já vagavam pelos oceanos entre 500 e 700 milhões de anos atrás.
A dificuldade dos cientistas em serem mais precisos se deve ao fato de que são invertebrados. Ou seja, não têm ossos. Deste modo, é muito raro acharem fósseis e, com eles, datarem a espécie com precisão. Estamos falando das medusas ou águas-vivas, conhecidas pela ciência como Cnidária. Para os leigos, quase tudo nestas criaturas é surpreendente. Para começar sua vida é de apenas três a seis meses. Além disso, são cerca de 11 mil espécies, a maioria marinha. Entretanto, algumas poucas vivem na água doce.
O Mar Sem Fim selecionou duas raras espécies de águas-vivas neste post. Além disso, uma delas tornou-se estrela nas redes sociais depois de ser filmada pela primeira vez.

Estreia em grande estilo da Chirodectes maculatus
Esta criatura, cujo nome significa ‘manchado’ em latim, é tão rara que só teve dois registros até hoje. O filme abaixo, que a catapultou para a fama, é o primeiro já registrado. Segue link abaixo.
https://marsemfim.com.br/aguas-vivas-raras-e-belas-sao-filmadas/
Segundo o oceanicinsight.com, ‘Cientistas australianos que trabalham sob a direção de Paul Cornelius descreveram a C. maculatus em 2005. O espécime foi preservado em 1997. Entretanto, eles afirmam que “resistiram” a decompô-lo. Desse modo, conduziram apenas observações de superfície’.
O filme da estreante
Ele foi feito por acaso. Um mergulhador na costa de Papua Nova Guiné gravou uma enorme água-viva nadando ao lado de um grupo de turistas submarinos. Em seguida, postou o vídeo em sua página no Facebook, Scuba Ventures – Kavieng. Contudo, mesmo apesar do ineditismo a empresa de turismo foi contida. A legenda do filme dizia apenas, ‘Vi um novo tipo de água-viva enquanto mergulhava hoje. Tem marcações legais, é um pouco maior que uma bola de futebol e além disso nada bem rápido’.
Fonte: Estadão(Mar sem fim).